domingo, 4 de julho de 2010

Darcila Gava Torácio - minha Mãe - faleceu 16/06/2010 - Que Deus a Tenha


DARCILA GAVA TORACIO  (TORAZZI)

Pertencente às familias Beghi Baretari Basso Magaton  Bortoletto Janoto Denadai Busset Igne Rosolen Michelin Gava, enquanto solteira, e depois de casada passou pertencer também às familias Pascon Bevilacqua Camolese D'Alfonso Carducci Perucco Pentiraro Pascini TORACIO.   Nasceu em Assis, Estado de São Paulo, aos 15 de Março de 1.934.  Filha de Antonio Janoto Denadai Busset Igne Rosolen Michelin Gava, agricultor, e de sua esposa, Maria Begue Baretari Basso Magaton Bortoletto, e neta materna de Augusto Baretari Basso Magaton Bortoletto. e de dona Albina Beghi,  e neta paterna de João Busset Igne Rosolen Michelin Gava e de dona Luiza Janoto Denadai.

Teve quatro irmãos(ãs): Luiza Gava, casada com Ovídio Orsi; Judite Gava, casada com Roberto  Martins;  Otavio Bortoletto Gava casado com Guiomar e  Dulce Gava casada com Darci de Almeida.
(Foto de 1.941 -  da esquerda para a direita:   Luiza,  Otávio,  Judite  e  Darcila)

Teve uma infância mimada. Morava na fazenda da Pinguela, em Assis, onde brincava e estudava. (Essa fazenda tinha Igreja, salão para quermesse, campo de futebol que recebia visitantes todos os finais de semana, e até um cinema para exibição de fitas da época).  Mas, minha mãe nunca foi uma fazendeira. Tinha medo de andar a cavalo, de tirar leite das vacas, de manusear as colméias, e por isso nunca foi solicitada ao trabalho. Foi uma garota prendada em trabalhos manuais: bordados, tricô, crochê, costura, leitura.

Casou-se em Assis, aos 14 de fevereiro do ano de 1953, com Osvaldo Pascon Bevilacqua Camolese D'Alfonso Carducci Perucco Pentiaro Pascini Torácio, filho dos imigrantes italianos, agricultores,  Adolpho Pentiraro Pascini Torazzi e Albina Bevilacqua Camolese D'Alfonso Carducci Perucco. Tiveram 3 filhos: Ogair José Torácio, Empresário da Construção Civil, na cidade de Curitiba-Pr, Valtercides Roberto Torácio, Empresário Gráfico,  na cidade de Londrina-Pr e Marcelo Torácio,  Economista e Advogado,  na cidade de Bandeirantes-Pr.

Após o casamento, foram morar na Cidade de Londrina, onde fizeram residência definitiva. A primeira casa foi na Rua Tremembés, onde nasceu o primeiro filho do casal, no dia 10 de fevereiro de 1955. Mudaram-se posteriormente para a Rua São Salvador, onde nasceu o segundo filho do casal, em 26 de fevereiro de 1958.

Sempre ajudando o marido: ou em sua loja de Caçados, ou dando aulas de Corte e Costura, ou cuidando da casa e da educação dos filhos, foi tocando a vida ao lado do esposo.

No ano de 1962, mudou-se para a rua Gago Coutinho, (antiga Rua 03), quando o bairro ainda não tinha mais que uma dezena de casas. Contava apenas com 06 ruas e 02 avenidas: a Av Santos Dumont, caminho para o aeroporto da cidade, e a Av do Café, (Local de trabalho para onde o esposo fora transferido - trabalhava no IBC, como Fiscal Federal), todas, rodeadas por sítios e fazendas. (Hoje em dia, o bairro é um dos lugares,  melhores e mais caros da cidade). Nessa casa, onde nasceu o terceiro filho do casal, em 24 de janeiro de 1969, moraram por mais de 20 anos. Os filhos estudaram em escolas do bairro, pelo menos o Primário, (primeiro ao quarto ano do Primeiro Grau), o restante no centro da cidade e na Universidade  Estadual - UEL.

Mudou-se no ano de 1982 para uma casa na Avenida Paul Harris, no mesmo bairro, ao lado do esposo já aposentado.  (onde residiu até a data de seu falecimento em 2010). 

Continuou a fazer inúmeras atividades filantrópicas nesse ano de 2008, entre elas : Presidente da Congregação das Filhas de Maria, e, participante da Ong partidária da Unimed, que faz visitas às pessoas doentes, em domicilio e ou em Hospitais, a fim de dar uma palavra de motivação e carinho, a esses.   Graças a Deus!

Mesmo doente, com Diabetes e sofrendo do Coração,  continuou  uma pessoa disposta a ajudar a todos que dela precisavam.  Tinha um entusiamos muito grande, e até queria voltar a estudar para poder ensinar  outras pessoas também.

Nota triste:

Minha mãezinha faleceu em 16/06/2010, aos 77 anos de idade,  devido a uma cirurgia no intestino.  Deixou o esposo, 3 filhos e noras e 7 netos, todos que a amavam,  ou melhor,  ainda a amam muito.

Homenagens

(Escrito pela nora Tatiana Ribeiro Toracio, para a missa de sétimo dia):

Irmãos em Cristo, aqui presentes:

É com muita tristeza e com saudade que a familia presta esta homenagem a quem sempre acolheu a todos com muito amor e carinho. 
Darcila Gava Toracio ou Durzila, como era chamada na infância, tinha uma alegria contagiante. Seu sorriso retratava sua alma doce e bondosa.  Mãe, amiga, conselheira, mulher guerreira e de muita fé. Para nós, deixa muita saudade, pois sua vida se resumia em fazer o bem, mesmo com as dificuldades da vida e sua saúde debilitada, era uma pessoa incansável e sempre tinha uma palavra doce que acalentava nosso corações.
É triste pensar que já não está mais entre nós, no entanto, sua fé nos conforta, sua paz nos invade e é assim que Dona Darcila gostaria de ser lembrada.  Quando a saudade bater mais forte, devemos nos confortar em saber que um Anjo olha por nós lá do Céu.
Assim,  agradeço a Deus pelo presente de ter conhecido e convivido com essa mulher maravilhosa, que,  aos lado de Deus deve estar feliz em ver seus amigos e familiares aqui reunidos, prestando-lhe essa homenagem e rezando por ela,  já que sua vida foi rezar por todos, em especial por aqueles que necessitavam de orações,  e  confortar os que dela precisavam.
Fique com Deus!

(Oração de Santo Agostinho - Leitura feita na missa de sétimo dia.):

Darcila Gava Torácio - 15/03/1934 / 16/06/2010.

Eu vou para Deus, mas não esquecerei aqueles a quem amei na Terra!
A morte não é nada, apenas passei ao outro mundo. O que fomos um para o outro ainda seremos.
Dá-me o nome que sempre me deste.  Fala-me como sempre falaste. Continue rindo com aquilo que nos fazia rir juntos.
Reza, sorri, pensa em mim, rezas comigo.  Que o meu nome se pronuncie em casa, como sempre se pronunciou, sem nunhuma enfâse, sem rosto de sombra.
A vida continua significando o que significou:  continua sendo o que era. 
O cordão de união não se quebrou.
Porque eu estaria fora dos seus pensamentos, apenas por que estou fora de sua vista?
Não estou longe,  somente estou do outro lado do caminho.  Já verás, tudo está bem.
Redescobrirás o meu coração, e nele redescobrirás a ternura mais pura.
Seca tuas lágrimas e se me amas, não chores mais!

Cartas enviadas pelo meu irmão Valtercides, com informações da doença de minha mãe.

Em 25 de maio de 2010 15:15, Digilaser escreveu:
Caro Mano:

Estive no Hospital hoje às 13:00 horas. A mãe me falou que o médico provavelmente vai dar-lhe alta,  amanhã.

Não consegui falar com o médico, mas a enfermeira chefe mostrou-me o prontuário de internamento. O médico plantonista tinha suspeita de AVC, mas parece que não é nada disso.

A questão deve ser relacionada com a INSULINA, pois este medicamento causa dores de cabeça, tontura, fraqueza, etc. Provavelmente assim que ela sair, vamos procurar um médico especialista em DIABETES,  para adotar uma outra estratégia de controle.

Um grande abraço.

(em resposta):
obrigado Mano !

A gente fica mais tranquilo agora.... Quando estamos longe e não podemos ajudar, a gente sofre mais. Agora parece que está tudo bem, e a mamãe já está em casa, falei com ela.  O Pai disse que voce ajudou muito.  Obrigado mais uma vez.
abração.


Em 16 de junho de 2010 13:39, Digilaser escreveu:
Caro mano,

O Pai me falou que você deve vir quarta ou quinta-feira para Londrina. ÓTIMO, pois o pai está muito cansado e estressado.

Quero lhe informar que o problema da mãe foi exclusivamente o CORAÇÃO, que não estava bombeando sangue para o intestino, e com isso causou uma trombose.  Eis aí a causa da DOR EXCESSIVA. Houve necessidade de operar o intestino pois o mesmo estava necrosado. Os médicos que fizeram a cirurgia nos informaram que a cirurgia foi muito complicada e difícil. Eles acham que se o coração conseguir bombear o sangue normalmente, tudo poderá voltar ao normal, mas caso isso não ocorra,  poderá haver necessidade de procedimentos mais drásticos, no que se refere a trombose do intestino e da perna. TAMBÉM NÃO DESCARTARAM O PIOR,  PELA IDADE ELEVADA DE NOSSA MÃE E A COMPLEXIDADE DA CIRURGIA.

A DIABETES da mãe NÃO TEM NADA A VER COM O PROBLEMA DELA, E SIM O CORAÇÃO. COMO VOCÊ SABE ELA JÁ TEM ESSE PROBLEMA HÁ MUITOS ANOS, E AGORA MANIFESTOU-SE DE FORMA MAIS ACENTUADA, CRIANDO UM NÓDULO QUE IMPOSSIBILITOU A DESCIDA DO SANGUE PARA OUTROS ÓRGÃOS. TODA A EQUIPE QUE ESTÁ CUIDANDO DA MÃE, SABE QUE ELA POSSUI DIABETES MELLITUS, E UMA DAS ENFERMEIRAS QUE ESTÁ TOMANDO CONTA DELA E MUITO AMIGA DA FAMÍLIA.

Nós aqui em LONDRINA, eu, Silvia, e principalmente o PAI, demos toda a assistência para NOSSA MÃE, e não deixamos faltar nada e sempre a ACOMPANHAMOS em todos os procedimentos hospitalares e de internação. O PAI FOI INDISPENSÁVEL EM TODOS ESSES PROCEDIMENTOS, POIS NUNCA ARREDOU O PÉ, TANTO DOS PRIMEIROS ATENDIMENTOS, COMO NO INTERNAMENTO, FICANDO SEMPRE ATÉ ALTAS HORAS DA NOITE EM BUSCA DE ALGUMA NOTÍCIA.  DURANTE O PERÍODO DA OPERAÇÃO DA MÃE, ELE NÃO SAIU DA ALA DO CENTRO CIRÚRGICO, AGUARDANDO IMPACIENTEMENTE NOTÍCIAS DE COMO HAVIA SUCEDIDO A CIRURGIA.

OLHA,  É DE FICAR ADMIRADO A DEDICAÇÃO E O CARINHO QUE O PAI DISPENSOU PARA A NOSSA MÃE,  PRINCIPALMENTE SABENDO-SE QUE ELE JÁ ESTÁ BASTANTE CANSADO E A IDADE  JÁ NÃO AJUDA MAIS.  É DE FICAR EMOCIONADO PERCEBER O CARINHO QUE ELE DISPENSOU EM TODOS ESSES MOMENTOS.

GOSTARIA QUE VOCÊ VIESSE PARA AJUDAR UM POUCO, PRINCIPALMENTE DANDO UM POUCO DE ATENÇÃO E CARINHO PARA O NOSSO PAI E NOSSA MÃE, POIS NESTE MOMENTO DIFÍCIL, PRECISAMOS TER  PACIÊNCIA E ENTENDER QUE NÃO PODEMOS FAZER MUITA COISA E SIM,  NOS UNIRMOS COM FÉ, CARINHO, PACIÊNCIA, ORAÇÃO E MUITA ESPERANÇA PARA A RECUPERAÇÃO DE NOSSA MÃE.

Mano querido, durante a sua ESTADA NA CASA DO PAI, procure VOCÊ, MARTA E MARÍLIA, dar-lhe muito CARINHO, pois nesse momento ELE TAMBÉM ESTÁ PRECISANDO MUITO DE NOSSA AJUDA, POIS SE ISSO NÃO ACONTECER, PROVAVELMENTE TEREMOS MAIS UM ENTE QUERIDO NO HOSPITAL. É HORA DE MUITA SOLIDARIEDADE E AMOR PARA NOSSOS PAIS.

MANÃO, traga com você muita PAZ, HARMONIA, SERENIDADE, COMPREENSÃO, CARINHO, E PRINCIPALMENTE MUITA TOLERÂNCIA...

UM GRANDE ABRAÇO, E QUE DEUS ILUMINE A NOSSA MÃE PARA QUE TUDO CORRA BEM.

QUE DEUS ABENÇOE TODA A NOSSA FAMÍLIA.

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Chegamos em Londrina, às 19:30 horas de 16/06/2010, e minha maezinha faleceu às 21:30 hs do mesmo dia.  Estava apenas me esperando chegar,  para que pudessemos nos confortar em familia!
Ninguém esperava o acontecido!
QUE DEUS A ABENÇOE,  te amamos muito!


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Agradecimento

Agradeço às centenas de emails de condolências, enviadas por parentes e  amigos,  nos confortando e informando que estão rezando por nossa mãe,  para que ela ganhe o seu lugar no Céu.

Obrigado pelo apoio e carinho!
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por:  Ogair José Toracio



Para entrar em contato,  favor enviar email  para:  ogair.toracio@gmail.com   





Um comentário:

Ogair disse...

Uma homenagem de Thiago Ribeiro Torácio:

Morte, para uns é o fim, para outros um recomeço.
Ao ouvir tal palavra muitos repudiam e temem seu significado, porém como a vida, morrer é algo comum, uma pessoa rodeada de amigos terá o mesmo final que qualquer um; a principal diferença é o sentimento de perda causado por tal individuo que fica estampado na cara de seus conhecidos. Mas, apenas palavras não podem trazer um ente querido de volta ou mesmo alterar este fatídico ciclo.
Uma prova disso é que enquanto estou escrevendo este texto muitos já morreram, tomara que eles tenham alguém que os guarde na memória, assim suas existências neste mundo caótico não serão esquecidas e, como meus avós, irão permanecer nos pensamentos mais felizes.
Em suma, desejo que todos aproveitem ao Máximo as pessoas amadas, para que elas vivam para sempre! Em suas lembranças...

Homenagem aos meus sempre presentes avós.
Oswaldo Toracio e Darcila Gava.