domingo, 3 de janeiro de 2010

Albina Perucco - Minha avó paterna

Biografia

ALBINA  PASCON BEVILACQUA CAMOLESE D'ALFONSO CARDUCCI PERUCCO,   minha avó Paterna.  Nasceu na cidade de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, em 22 de novembro de 1.893.  Filha de imigrantes Italianos, LUIZ D'ALFONSO CARDUCCI PERUCCO, agricultor, e de sua esposa, EUGÊNIA PASCON BEVILACQUA CAMOLESE.  Neta por parte de pai de DAMÁRIO PERUCCO  e  ANGELA D'ALFONSO CARDUCCI, e  neta por parte de mãe de ANGELO BEVILACQUA CAMOLESE  e  ROZA PASCON.

Casou-se  em de 08/11/1913, na cidade de Ribeirão Preto, com o sr RODOLPHO PENTIARO PASCINI TORAZZI,  imigrante italiano, então, funcionário da Empresa Antartica, fabricante da cerveja que leva o mesmo nome.   Ele,  filho de ANACLETO PASCINI TURAZZI e ÍTALA MARIA SECONDA PENTIARO.  e neto de PIETRO TURAZZI  e  MARIA PASCINI.

Teve cinco filhos: Alberto Toracci, Carpinteiro e Construtor, casado com Antonia Zambrim Toracci, Sebastião Toraci, empresário, casado com Conceição Vieira Toraci,  Verônica Torassi,  casada com Armindo Bueno,  Apparecida Toracci,  casada  com  Nestor Silva  e  Oswaldo Toracio (meu pai), Fiscal Federal,  casado  com  Darcila Gava Toracio.

Vê-se que os sobrenomes diferentes foram sendo alterados, ao longo do tempo, em função dos cartorários da época não entenderem a pronuncia italiana).

Moraram em Ribeirão Preto-SP e Morro Agudo,  até o ano de 1922, onde  tiveram seus dois primeiros filhos: Alberto (1917) e Sebastião (1922),  e,  onde ainda residem muitos dos descendentes de seus irmãos.  Posteriormente foram trabalhar na cidade de São Joaquim da Barra-SP,  nas fazendas Invernada e Recanto, e onde  nasceram suas duas filhas:  Verônica (1924)  e Apparecida (1928), conforme documentos encontrados no cartório da cidade,  e onde residiram por sete anos.  (A Fazenda Invernada e Recanto eram de propriedade dos Junqueiras e Almeida Prado,  avós de minha esposa, e que só fui saber quando iniciei as pesquisas).   Tenho muitos parentes nessa cidade, cunhados, primos, tios, e agregados.  (Cheguei a visitar a Fazenda, mas nunca teria imaginado que meus avós,  lá residiram e que minhas tias,  lá nasceram.)

Moraram na Região de São Joaquim-SP,  até o ano de 1929, quando então ocorreu a crise Cambial, com a quebra das Grandes Bolsas de Valores Mundiais, levando milhares de pessoas à  falência. Sendo assim, seu marido decidiu mudar-se para a cidade de Cândido Mota, na Região de Assis-SP, cidade esta, que estava ficando muito promissora e  onde conseguiram sociedade como meieiros na fazenda da Pinguela de Baixo (essa de propriedade de meu avô Materno).

Na Fazenda Pinguela de Baixo, onde viveram felizes e promissores, até que seu marido adoeceu. Sendo assim a sra Albina, mulher forte e destemida, arregaçou as mangas e orientou os filhos mais velhos, Alberto e Sebastião,   a trabalharem e negociarem as mercadorias e os produtos da fazenda, como os colhidos na roça e os da criação de porcos e outros animais, assim como as mulheres, Verônica  e  Apparecida, que além de cuidar da casa também iam para a roça..

No ano de 1940 seu marido Adolpho, (como passou a assinar no Brasil: Adolpho Torassi), falece.  A família, então, achou melhor, mudar para o norte do Paraná, que estava sendo rescem aberto por empresa inglesa e o valor das terras ainda estavam bem mais baratos. Compraram um Sitio em Alvorada do Sul, no Estado do Paraná, (mas pelo que contam, foram iludidos pelo vendedor e acabaram perdendo as economias).  Mudaram para a Cidade de Londrina, onde a família abriu Comercio. Tiveram Venda, armazens, e por fim abriram um Restaurante na rua Marechal Deodoro, em frente ao Posto Ouro Verde.

Com a morte do filho Sebastião, no ano de 1964, a familia deste, esposa e filhos, vende tudo o que tem na cidade de Londrina, e mudam-se para a cidade de Santarém-AM.

A sra Albina, então, por volta do ano de 1965,  muda-se para a residencia de sua filha, Verônica, residência em frente ao Estádio Vitorino Gonçalves Dias,  e logo depois muda-se para a residência do seu filho caçula, Osvaldo, no Bairro do Aeroporto,  onde veio a falecer longo tempo depois,  aos 85 anos de idade, no dia 06 de Outubro de 1978, devido a um acidente vascular cerebral (AVC). Está enterrada em Londrina-Pr, no Cemiterio São  Pedro, Quadra 29, Sepultura 108, com a proteção d Deus.

CERTIDÃO DE CASAMENTO


Sobre a Certidão de casamento:


a) O nome do meu avô Rodolpho Torassi (apenas nesse registro e na certidão de casamento da Tia Verônica, onde consta o nome de Rodolpho - nome correto:  Rodolpho Turazi). Nas demais certidões o nome foi alterado para Adolpho Toraci ou Torassi.


b) a testemunha,  Assiles Peruco,  é na verdade Achiles (Aquiles) Perucco,  irmão da noiva, da vó Albina.

c) o nome Anacleto Torassi, seria  Anacleto Turazzi


d) o nome Segunda Torassi, seria  Itala Maria Seconda Pentiaro Turazzi.  (O nome Seconda que quer dizer segunda, (provavelmente o apelido da Bisa),  teve várias alterações e em muitas certidões aparece como sendo o nome principal.  Em algumas certidões o Seconda virou Leconda - em outras certidões encontrei o nome Pihiraro Leconda, ou seja alteraram também o Pentiaro).  




VEJA MAIS DETALHES NAS SAGAS DAS FAMÍLIAS ABAIXO:

SAGA DA FAMILIA TORAZZI - TURAZZI
SAGA DA FAMILIA PERUCCO
SAGA DA FAMILIA CAMOLESE
SAGA DA FAMILIA PENTIARO
SAGA DA FAMILIA BEVILACQUA



Nenhum comentário: