domingo, 3 de janeiro de 2010

Adolpho Pentiaro Pascini Torazzi - meu avô paterno

RODOLPHO PENTIARO PASCINI TURAZZI

Nasceu em 17/08/1887, na Comune di Polesella, em Rovigo, Vêneto Orientale, Itália.  Terceiro filho  de ANACLETO TURAZZI e de sua esposa ÍTALA MARIA SECONDA PENTIARO.  Neto paterno de PIETRO TURAZZI e ITALA MARIA PASCINI,  e neto materno de ANTONIO PENTIARO e ANNA TRAMBOLINNI. 

Passou  a infância em meio a turbulência do pós guerra italiano, que vinha buscando sua unificação desde o ano de 1815, pois a Itália era até então, apenas uma coleção de pequenos Estados, submetidos a potências estrangeiras. Na luta sobre a futura estrutura da Itália, a monarquia, na pessoa do rei do Piemonte-Sardenha, Vítor Emanuel II, apoiado pelos conservadores liberais, teve sucesso quando em 1859-1861 se formou a Nação-Estado, derrotando os partidários de esquerda, republicanos e democráticos, que militavam sob Giuseppe Mazzini e Giuseppe Garibaldi. A desejada unificação da Itália se deu assim sob a Casa de Sabóia, com a anexação ao Reino de Sardenha, da Lombardia, do Vêneto, do Reino das Duas Sicílias, do Ducado de Módena e Reggio, do Grão-Ducado da Toscana, do Ducado de Parma e dos Estados Pontifícios. Mas, mesmo com a vitória, as guerrilhas e discordância continuaram por longos anos, fazendo com que o sofrido povo italiano buscasse melhores lugares para se morar.

Aos 11 anos de idade, Rodolpho,  ADOLPHO TORASSI, (Como passou a ser chamado no Brasil), juntamente com o pai ANACLETO (43 anos) e seus irmão: TERSILIA (15 anos) e GUIDO ANGELO  (13 anos),  trazendo consigo uma carta de emprego/apresentação, eles desembarcaram no Brasil, aportando em Santos, no ano de 1898, de onde se dirigiram para a cidade de Brodowski-SP, região de Ribeirão Preto, para trabalhar a principio na fazenda do sr Antonio Rosa Sobrinho. Em 1911 mudam-se para Ribeirão Preto, onde foram trabalhar na Cervejaria Paulista Antática.

No ano de 1913, casa-se em Ribeirão Preto-SP,   com a sra. ALBINA  PASCON BEVILACQUA CAMOLESE CARDUCCI  PERUCCO, minha avó Paterna, nascida na cidade de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, em 22 de novembro de  1893, e falecida aos 85 anos de idade, em 06 de outubro de 1978, na Cidade de Londrina-Pr.  Filha de imigrantes Italianos, LUIZ CARDUCCI PERUCCO, agricultor, e de sua esposa, EUGÊNIA  PASCON BEVILACQUA CAMOLESE. Neta por parte de pai de DAMÁRIO PERUZZO e ANGELA CARDUCCI, e neta por parte de mãe de ANGELO BEVILACQUA CALMOLESE e ROZA PASCON. 

Em Ribeirão Preto-SP,  nasce seu primeiro filho Alberto Toracci, em 1917. (Registrado com dois cc)

Posteriormente foram trabalhar na cidade de Morro Agudo-SP, onde nasce o seu segundo filho, Sebastião Torraci, em 1922.  (Registrado com dois erres e com um ce apenas).

De Morro Agudo,  foram trabalhar na cidade de São Joaquim da Barra-SP, onde nascem as meninas: Verônica (1924) e Apparecida (1928).  Em São Joaquim da Barra, trabalharam na fazenda Invernada, de propriedade dos Junqueiras, onde residiram por seis anos. Essa fazenda pertencia à família da minha esposa. (as meninas foram registradas com dois esses sobrenome:  Torassi)

No ano de em 1930, mudam-se para a cidade de Assis-SP , e foram trabalhar em sociedade na fazenda Pinguela de Baixo, na Região da Candido Motta-SP, onde criavam gado e plantavam café e roça. Nesse ano, nasceu o quinto filho do casal, Oswaldo Torácio, também com o sobrenome errado por ação do cartorário.

Tiveram cinco filhos: Alberto Toracci (1917), Carpinteiro e Construtor, casado com Antonia Zambrim Toracci, Sebastião Toraci (1922), empresário, casado com Conceição Vieira, Verônica Torassi (1924), casada com Armindo Bueno,  Apparecida Toracci (1928), casada com Nestor Silva e Oswaldo Toracio (1930)  este nasceu em Assis-SP, em novembro, casado com Darcila Gava Toracio. Os sobrenomes diferentes em função dos cartorários da época não entenderem a pronuncia italiana).

Durante os anos que viveram na Fazenda da Pinguela, tiveram uma vida feliz, não ricos, mas farta de alimentos e felicidade, exceto pela doença do sr Adolpho que com o passar do tempo só piorava, dependendo muitas vezes do filho caçula lhe acender um de seus cigarros, ou levar lhe água ou algo para comer. Assim entre médicos e remédios, foi definhando, até que no dia 28 de março do ano de 1940, faleceu. Foi enterrado no cemitério da cidade de Assis-SP.


CERTIDÃO DE CASAMENTO


Sobre a Certidão de casamento:

a) O nome do meu avô está Rodolpho Torassi (apenas nesse registro e na certidão de casamento da Tia Verônica, onde consta o nome de Rodolpho - nome correto:  Rodolpho Turazi). Nas demais certidões o nome foi alterado para Adolpho Toracci ou Torassi.

b) a testemunha,  Assiles Peruco,  é na verdade Achiles (Aquiles) Perucco,  irmão da noiva, da vó Albina.

c) o nome Anacleto Torassi, seria  Anacleto Turazzi

d) o nome Segunda Torassi, seria  Itala Maria Seconda Pentiaro Turazzi .  (O nome Seconda que quer dizer segunda, (provavelmente o apelido da Bisa),  teve várias alterações e em muitas certidões aparece como sendo o nome principal.  Em algumas certidoes o Seconda virou Leconda).  


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SAGA DA FAMILIA PENTIARO
SAGA DA FAMILIA TORAZZI
SAGA DA FAMILIA PASCON
SAGA DA FAMILIA CAMOLESE
SAGA DA FAMILIA CARDUCCI
SAGA DA FAMILIA PERUCCO
SAGA DA FAMILIA BEVILACQUA
SAGA DA FAMILIA PASCINI
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por:  Ogair José Toracio

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